Archive for julho 2010

Resumo da E3 - Microsoft

Posted by Programa Enter


Por Kadu Lopes

A conferência da Microsoft trouxe varias novidades e algumas mudanças para a plataforma, exemplo disso foi o alardeado "Projeto Natal" que mudou de nome e agora se chama "Kinect", e não, a nova câmera leitora de movimentos do Xbox 360 não serve apenas para os jogos casuais.

Conforme a empresa já vinha afirmando há algum tempo, a idéia era proporcionar toda uma nova gama de possibilidades. A primeira delas vem na forma da renovada dashboard do console. Mas, primeiro, é necessário “logar” e assumir o controle do seu avatar. É claro que a extravagância do novo aparato não pediria para você apertar obsoletos botões, o resultado é: basta acenar para a câmera ostensivamente, e você está no sistema — talvez um dos poucos momentos em que a precisão do "Kinect" não tenha feito muita gente torcer o nariz. Outra novidade é o X Box 360 Slim. O console é mais fino que o anterior e com linhas mais arrojadas, tem HD de 250Gb, wi-fi interno, ventilador mais silêncioso, total compatibilidade com o "Kinect" e já está chegando às lojas dos Estados Unidos. 



Agora vamos para os jogos da Microsoft que deram o que falar na feira:

O aguardado "Metal Gear Solid Rising" teve seu primeiro trailer divulgado. Hideo Kojima e Shigenobu Matsuyama apresentaram a habilidade chamada Zan-Datsu, algo como “cortar tudo”, e falaram sobre a importância dela no jogo. Pelo que foi demonstrado podemos perceber que o protagonista cortará tudo mesmo.


O novo "Gears of War 3" também foi apresentado, com novos locust e um clima frenético igual seus anteriores. O ponto alto foi a demonstração da jogabilidade cooperativa para até quatro jogadores, e uma atualização: agora é possível trocar armas com os companheiros de equipe.


Talvez o momento mais apoteótico da conferência seja mesmo "Halo: Reach". Os visuais estão realmente de tirar o fôlego, mostrando ambientes abertos detalhados, aos quais você provavelmente prestaria atenção se os inimigos não estivessem despencando feito estrelas cadentes.


Enfim, a conferência da Microsoft demonstrou o reconhecimento tácito da empresa — notória por seu suporte a jogadores mais “hardcores” — onde focar no público casual é mesmo a única saída. Embora o "Kinect" não tenha exatamente “roubado o show”, é inegável que uma nova forma de se jogar video games, uma forma que se avizinhou com o Wii, começa agora a se consolidar.

Entrevista com a banda Biquíni Cavadão

Posted by Programa Enter

Por Victor Imesi 

O Programa Enter bateu um papo com Bruno Gouvêia e Carlos Coelho, da banda Biquíni Cavadão, que se apresentou em Poços de Caldas. Bruno falou um pouco sobre o novo trabalho da banda, que conta com a parceria de Lucas Silveira, da banda Fresno, fazendo uma participação “especial”. Já Carlos Coelho disse a seguinte frase após Kadu pedir pro mesmo mandar uma mensagem pro pessoal que está começando a montar uma banda: “Dividam a banda e montem duplas sertanejas, pois isso é o que rola na cena musical brasileira hoje em dia.” No hotel durante a entrevista, a banda não demonstrou o mesmo carisma e energia que se vê no show, talvez pelo cansaço das constantes viagens ou pelo desgaste de seus 25 anos de carreira.

No palco tudo se transforma. Com uma apresentação de tirar o fôlego, o conjunto não decepcionou os milhares de fãs que compareceram ao Ginásio Arthur de Mendonça Chaves, que inclusive chegou a assustar este que vos escreve, pela presença de muitos adolescentes, que em meio a bandas “indrustrializadas e televizadas”, ainda se rendem ao ótimo pop rock dos anos 80.

É isso aí, a matéria irá ao ar pela TV Poços e também pela TV Sul, e após a exibição a mesma poderá ser conferida no site do programa:
http://www.programaenter.com.br/
Let’s Rock!

Critíca de Cinema: Salt

Posted by Programa Enter

Por: Ronaldo D'Arcadia

Em meio a terroristas russos, muitas explosões, e uma história cheia de reviravoltas, “Salt” diverte, com Angelina Jolie mais fatal do que nunca.

Todos sabem que os russos não são mais os vilões do mundo. Os americanos já arranjaram seus novos bodes expiatórios lá para os lados do Oriente Médio. Mas em “Salt”, a guerra fria continua forte, ainda mais quando se trata de uma organização treinada a vida inteira para atacar os EUA. Não interessa se as duas nações não estão mais em guerra, estes soviéticos não deixarão suas vidas serem desperdiçadas.

Evelyn Salt (Angelina Jolie) trabalha na divisão 329 da CIA. De origem russa, ela nunca despertou nenhum tipo de suspeita mediante seus companheiros, pelo contrário, jurou lealdade ao país que lhe acolheu. Mas com o aparecimento do desertor russo Oleg Orlov, as coisas mudarão drasticamente de figura para a agente. Orlov, que tem possível envolvimento com a KGB soviética, afirma fazer parte do lendário grupo KA-12, que treina agentes secretos desde crianças, transformando-os em armas letais. Ele afirma ainda que o “Dia – X” está próximo, quando todos esses espiões adormecidos nos Estados Unidos se voltaram em um ataque maciço, e Evelyn Salt é um desses espiões.

Após a revelação, os agentes Ted Winter, do Serviço Secreto (Liev Schreiber) e PeaBody da Contra Inteligência (Chiwetel Ejiofor), iniciarão um caçada humana por Salt, que, após anos de treinamento e diversas habilidades especiais adquiridas, terá de se virar para sair do alcance dos dois. Afirmando ser inocente, a principal preocupação da agente é com seu marido Mike Krause (August Diehl), por isso ela terá de resolver as coisas do seu jeito, para assim tentar salvá-lo.

“Salt” é um filme de ação empolgante. Sem parar quase nenhum minuto, acompanhamos essa fuga frenética com os olhos grudados na tela. O impossível toma conta da película em muitas cenas, fatos que desafiam as leis da física explodem a todo o momento. Mas com a direção competente de Phillip Noyce - que possui experiência em trilhers investigativos, como “Perigo Real e Imediato” e “Jogos Patrióticos”, ambos do escritor Tom Clancy - estes exageros acabam sendo relevados, mediante a tamanha adrenalina que proporcionam.

O roteiro é de Kurt Wimmer, que tem em seu histórico o interessante “O Novato”, o elogiado “Equilibrium” (do qual também é diretor), e o ultra-bombástico “Ultravioleta” (também dirigido por ele, para sua própria vergonha). Em “Salt”, Wimmer resolveu complicar a vida de seu público. Exagerando nas pistas falsas, somos levados a crer que nada daquilo que estamos vendo condiz com os comportamentos ou pensamentos expostos pelos personagens. É com esse sentimento de contradição que somos levados ao desfecho final, onde ele surpreendentemente consegue amarrar tudo, e responder praticamente todas as perguntas que pareciam sem respostas. Mesmo com o clima de balela do inicio, onde o agente russo Orlov entrega todo passado da operação KA-12, todas as motivações dos personagens, principalmente de “Salt”, são bem convincentes no final. Apesar de ter uma empurrada com a barriga aqui e outra ali (principalmente nas cenas de ação), o roteiro acaba virando o jogo para quem assiste, e se torna fundamental para o filme funcionar satisfatoriamente.

Angelina Jolie está linda como sempre. Ela praticamente interpreta dois papéis. Primeiramente ela é esta agente que parece não saber o que está acontecendo. Frágil e principalmente humana, ela escapa das situações por instinto. Mas depois de tirar as lentas de contato escuras e pintar os cabelos loiros de preto, ela vira o demônio e sai distribuindo porrada para todo lado. Só que muito além desta interpretação física (um dos motivos que alavancou seu sucesso), Jolie já provou com diversos filmes ser uma excelente atriz dramática (Ex: “Garota, Interrompida”, “O Preço da Coragem”, “A Troca”) e no filme em questão ela emprega suas qualidades a favor da personagem, com seus belos e grandes olhos expressivos.

Fazendo o papel de mocinho/vilão está Liev Schreiber como o agente do Serviço Secreto Ted Winters. Sendo um grande amigo de Salt – os dois trabalhavam juntos antes de tudo acontecer– o personagem parece perdido com as reviravoltas da trama, e Schreiber consegue representar bem toda esta dúvida e incredulidade que paira no ar. Junto a ele está Chiwetel Ejiofor vivendo Peabody, da Contra Inteligência. Sendo fundamental para a trama, Ejiofor segura muita bem as pontas com este perspicaz agente que, no final, tem em suas mãos a decisão crucial da trama.

Lembrando muito os temas aclamados do já citado Tom Clancy, “Salt” é energia pura, e poderia facilmente virar o enredo de um game, onde Clancy está reinando no momento. Com uma história interessante, o filme possui muitos motivos que valem seu ingresso, sendo o principal deles a atriz Angelina Jolie, bela e mortal, batendo em meio mundo e realizando fugas espetaculares. Só por isso já vale a pena.


Crítica de Cinema: Predadores

Posted by Programa Enter

Por: Ronaldo D'Arcadia

O filme “Predadores” dá vida nova a franquia iniciada em 1987, só que mesmo com um elenco de peso e boas escolhas, fica um gosto de “poderia ser melhor”.

Antes de iniciar minha crítica, preciso confessar que sou um grande fã da franquia “Predador”. Não o recente sacrilégio “Aliens vs. Predadores”, que conseguiu manchar a reputação do personagem, mas sim dos filmes de outrora, com Arnold Schwarzenegger e posteriormente Danny Glover. Para mim, aquilo era simplesmente incrível e marcou minha vida cinematográfica por assim dizer. Creio que isso aconteceu com muitos garotos daquela época, quando se depararam com o ser mais “fodástico” e assassino de toda galáxia (que Lobo me perdoe).

Bem, após a heresia “AVP” já comentada acima, foi com muita empolgação que fiquei sabendo que ninguém menos que Robert Rodriguez iria trazer o feioso “predator” de volta ao seu devido lugar: a tão adorada sanguinolência clássica da série, indispensável e irretocável. Logo em seguida descobri que Rodriguez seria apenas o produtor e roteirista, sendo que a direção ficaria a cargo de Nimród Antal. Certo receio me atingiu naquele momento, mas Antal tinha um bom filme no currículo (“Kontroll”), e outro meia-boca (“Temos Vagas”). Então vieram os nomes de peso: o pianista Adrien Brody, o Venom duvidoso Topher Grace, a sobrinha preferida Alice Braga e Morpheu, ou melhor, Laurence Fishburne. Novamente estava restaurada a confiança. E foi assim, confiante que eu fui assistir ao longa. Mas todos sabemos que quando as expectativas são elevadas, o descontentamento acaba sendo um caminho certo.

O filme começa sem firulas, com o personagem Royce (Brody) em queda livre. Ele está desacordado, e quando recobra a consciência entra em pânico, pois para ele era novidade estar caindo das alturas. Seu paraquedas abre sozinho, e logo que aterrissa faz novas “amizades”. Um barão do narcotráfico aqui, um condenado a morte ali, soldados vindos de todo globo, estranhamente unidos nesta desconhecida selva tropical.

Logo eles descobrem que tudo não passa de um jogo, e suas cabeças são troféus. Quem está caçando? Bem, isso vocês já sabem, e se não sabem, terão o prazer de descobrir: os “predadores”. Outras criaturas fazem parte da diversão, e também são caçadas. Mas o grupo humano rifa caro suas peles, e consegue dar trabalho para seus algozes. É então que aparece Noland (Fishburne), um veterano daquele planeta que já sobreviveu a várias temporadas de caça. Apesar de seu vasto conhecimento sobre o território, ele pouco ajuda Royce, que busca achar uma maneira de sair deste planeta hostil. A única forma aparente parece impossível: roubar a nave dos predadores.

O roteiro do filme é simplório, mas acaba sendo mais honesto do que o do primeiro longa de 87, que criou um conflito irrisório no meio da mata para servir de desculpa para jogar lá seus mercenários. Não, aqui é tudo bem direto. Todos estão ali por um único motivo, serem mortos. Fora isso, não há outras evoluções dentro da história. Apenas tentativas frustradas, como por exemplo, o envolvimento de Isabelle (Alice Braga) e Royce - que acaba sendo banal e pouco real, devido às condições em que se encontram -, ou os ensinamentos de Noland, que é incrivelmente cortado da história com apenas uma cena contundente.

Um ponto forte é o suspense. O diretor tomou a decisão mais correta de sua vida ao manter a trilha de Alan Silvestri com fidelidade, pois ela é um dos pontos mais altos de todos os filmes da série, com sua percussão inesquecível. Então, com uma trilha de qualidade inquestionável, Antal fez questão de criar o mesmo clima investigativo e elucidativo do primeiro filme, e se saiu bem na missão. O temor pelo desconhecido é vívido, pois o poder de seus vilões é bem explorado, com suas visões de calor, suas repetições de falas das vítimas, e sua camuflagem perturbadora.

Muita criatividade também na caracterização de seus personagens, principalmente dos predadores. Facilmente distinguíveis, cada um tem sua personalidade própria, que é representada em suas máscaras e armas. Outro quesito de qualidade é a matança, realizada com apuro e muita beleza (só para os sádicos). Todos os elementos obrigatórios estão lá: corpos escalpelados, homens que são transpassados por laminas vindas do nada, tiros de canhão de ombro acompanhados pela mira laser inconfundível, e claro, colunas vertebrais que balançam ao som de um urro assustador.

Já as atuações são duvidosas. Basicamente composto por caras desconhecidas, o elenco de apoio tem seus momentos, mas como o roteiro não ajuda muito, fica difícil dizer que eles se saíram bem. Adrien Brody também parece perdido com sua interpretação, que se resume em colocar para fora frases de efeito enquanto faz cara de mal. Já Alice Braga chama atenção. Sua personagem tem muita importância na trama e ela se sai bem como esta combatente com consciência moral que se arrepende de seu passado. Thoper Grace também se destaca. Sendo um dos engraçadinhos do filme, ele às vezes derrapa, mas no final a ambigüidade de seu personagem é um refresco para o longa. Laurence Fishburne, como já foi dito, tem poucas cenas como o ensandecido Noland, e de tão exagerado acaba agradando.

No final, “Predadores” é uma homenagem ao primeiro filme da série. Toda a ambientação e o clima, a história carregada de suspense e as atuações não tão brilhantes, nos remetem em muito ao primeiro filme, com uma diferença apenas: O final é muito decepcionante. Interessados apenas em mostrar a plástica das cenas (realmente linda), o desfecho é completamente empurrado com a barriga, sem graça, sem atitude. Os defeitos de antigamente e todo seu estilo B são os motivos do status dos clássicos de hoje, infelizmente estes erros não tem espaço no cinema atual, apesar do próprio Rodriguez e também Tarantino mostrarem que existem sim exceções, mas este não foi o caso. Eu como fã daria tranquilamente mais um ponto, talvez até dois, mas como crítico, fica assim mesmo.

Nota: 6

A Volta do "POP IN RIO" ao Brasil!

Posted by Programa Enter

Em 1985 ocorreu uma revolução no cenário musical brasileiro. Vários artistas mundias do Rock 'n' Roll fizeram um espetáculo memorável para quase 1,5 milhão de pessoas em um tal de "Rock In Rio", que depois teria, em 1991, mais uma edição de suma importância para o Brasil e para o mundo.

Ozzy Osbourne, Queen e Iron Maiden são apenas alguns dos nomes que marcaram presença nos shows que emocionaram e divertiram muita gente. Mas no ano de 2001 ele voltou com o mesmo nome só que Rock mesmo não tinha quase nada. Por isso o titulo inicial desse meu texto, "A volta do POP IN RIO ao Brasil". Em meio a garrafadas em Carlinhos Brown, os playsbacks de Britiney Spears, e as cantorias de Sandy e Junior, o realizador do projeto, Roberto Medina, conseguiu transformar esse grandioso evento em um palco de circo, que reunia vários gêneros musicais. Posso soar critico demais, só que minha opinião segue a de muita gente que preferiria ter os shows de 85/91 de volta a nosso país, coisa que não aconteceu e não vai voltar a acontecer, pelo que parece.

Medina, juntamente com o prefeito do Rio De Janeiro, Eduardo Paes, estão querendo trazer o "Rock In Rio" de volta para o Brasil.

Primeiro dia do Rock in Rio 1985

Para quem não sabe, a franquia continua a ser realizada em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010) e na Espanha (2008, 2010) e agora temos a noticia de que ele possivelmente será realizado no Rio de Janeiro em 2011. Medina disse que quer juntar todas as tribos como Dance, Pop, Rock, etc, etc, etc, e tals, e mais um dia especial para as crianças com previsão para a jovem cantora/ “atriz” Miley Cyrus. OMG, eu acho legal, mas que pelo menos houvesse uma mudança no nome do Show! Seria a mesma coisa se voltassem com o "Monsters of Rock", só que dessa vez com a participação de Shakira, Jonas Brothers e Lady Gaga. Não sou contra os estilos meu caro amigo(a) leitor(a), mas quando vejo o marketing trabalhando somente para fins lucrativos, sem beneficiar a lenda nacional do evento, eu fico P@#%$ da vida.

No site oficial do "Rock in Rio Lisboa", a organização reintera a vontade de realizar o festival em três nações, simultaneamente, "com as imagens da grande festa sendo transmitidas para diversos países, demonstrando que a harmonia é algo possível de se alcançar". Que saudades do bom e velho Rock 'n' Roll.


Crítica de Cinema: À Prova de Morte

Posted by Programa Enter

Por: Ronaldo D'Arcadia

Antes tarde do que nunca. Finalmente chega ao Brasil o filme perdido de Quentin Tarantino “À Prova de Morte”.

Lançado em 2007, “À Prova de Morte” foi completamente ignorado pelo circuito brasileiro de cinemas, talvez pela a péssima recepção internacional da obra. O longa fez parte de um projeto ambicioso, que visava homenagear as antigas sessões de “Grindhouse” americanas, onde eram exibidos filmes de terror B durante as madrugadas. Tarantino e seu amigo Robert Rodriguez realizaram com estilo, verdadeiros exemplares de liberdade cinematográfica, apresentando cada um seu próprio delírio, para que no final as obras fossem uma só. A idéia surpreendentemente não deu muito certo, e apesar de “Planeta Terror” (de Rodriguez) e “À Prova de Morte” (de Tarantino) possuírem qualidades inegáveis, seu retorno financeiro foi baixo, e os filmes tiveram de ser divulgados separadamente para uma melhor aceitação.

O filme de Tarantino é uma ode as produções de baixo orçamento e histórias absurdas. Mas o que seriam erros em uma obra B de verdade, aqui são acertos emblemáticos. Cortes secos, erros gritantes no áudio, transposições de cores sem nenhuma explicação lógica, tudo para empregar o espírito de desleixo, ou mesmo de deterioração do rolo do filme que está supostamente sendo exibido. Todas essas intervenções acabam dando aquela áurea cult tão comum nos trabalhos do diretor. Logo no inicio da projeção já podemos perceber um belo exemplo de criatividade dentro deste estilo “frankenstein” de montagem, onde um suposto nome original, “Thunder Bolt”, é alterado pelo nome “À Prova de Morte”. Um toque genial.

A história começa nos apresentando um grupo de amigas que vive em Austin, no Texas. De personalidades fortes e comportamentos ousados, as garotas haviam se encontrado para celebrar a vida e o sucesso da amiga Jungle Julia, uma DJ local que estava chamando atenção nas rádios. Mal sabiam elas que o destino às fariam cruzar com o Stuntman Mike (ou dublê Mike em português). Aparentando ser um quarentão muito louco e boa praça, ele ganha a confiança das garotas, colocando em ação seu plano perfeito. Mike possui um carro feito para cenas de ação em filmes. Toda reforçada, a máquina é “à prova de morte”, pelo menos para o motorista. Além de ser seu antigo objeto de trabalho, o carro é também sua arma do crime, sendo utilizada com requintes de crueldade pelo motorista. Mike parece seguir um padrão, e quando ele se depara por acaso com um grupo parecido com o das amigas de Jungle Julia, inicia uma nova tentativa de seus planos macabros, que acabam seguindo um caminho bem diferente dessa vez.

Apesar de ser aparentemente simples, o roteiro de Tarantino é perfeitamente escrito e amarrado. O foco principal fica nos personagens, ricos e diversificados, muito diferentes das simplórias vitimas dos filmes de terror trash. Com diálogos incríveis (como de costume), o diretor vai de divagações sobre “não conte sempre comigo na hora de fornecer um baseado”, até uma negociação entre duas amigas que envolve manobras arriscadas no capô de um carro e escravidão sexual como recompensa de um favor.

Mas com certeza o mais complexo e interessante personagem é o vilão Stuntman Mike, interpretado com muita propriedade por Kurt Russel. Sua motivação de vitimar mulheres inocentes com seu carro não é claramente explicada para o público: pode ser puro sadismo, o calor da adrenalina ou mesmo um ato de perversão sexual. Ele realmente é uma incógnita. Apresenta momentos de tranqüilidade e carisma, depois mostra ser um psicopata de sangue frio, então comete atitudes de um idiota, chegando a ser patético. Um personagem com falhas e inconsistências, crível e humano. Uma viagem e tanto.

O time de atrizes é composto por garotas jovens, lindas e de talento bruto. Destaques para Zoe Bell, que interpreta ela mesma (uma dublê de muita coragem), Sydney Poitier como a DJ Junglie Julia, e Rosario Dawson fazendo a maquiadora de atrizes de cinema Abernathy. No time dos homens destaque para o sempre amigo Eli Roth como o genérico Dov, e o próprio mestre Tarantino na pele do engraçado dono de bar Warren.

Sendo um trabalho recheado de referências ao mundo do cinema (o filme “60 Segundos”, com Angelina Jolie, é tratado como uma piada, enquanto “Corrida contra o Destino” é glorificado), o diretor imprime novamente sua paixão pela sétima arte. Fazendo sua costumeira exaltação ao poder da beleza feminina, Tarantino enfatiza seu fetiche por pés em uma icônica cena inicial. Além de tudo, a obra consegue criar um clima atemporal, que lembra em muito os anos 70, fato que contrasta com a utilização de celulares pelas personagens.

Fica então a pergunta: porque um filme tão bom demorou tanto para chegar ao Brasil? Infelizmente essa resposta se baseia fortemente em uma visão comercial, sendo que a película, possivelmente só conseguiu ver a luz do dia por aqui, devido ao sucesso da obra prima (como afirma Aldo Raine) “Bastardos Inglórios”. Com um dos finais mais surpreendentes, engraçados e revigorantes do cinema, cenas gore de primeira linha, e muita qualidade na direção, “À Prova de Morte” é garantia de satisfação daqueles que apreciam um cinema novo, de coragem e inovação. Tarantino se divertindo a beça.

E3 - Entretenimento Levado a Sério!

Posted by Programa Enter

Por: Kadu Lopes

Todo ano acontece nos EUA a feira que reúne as maiores empresas do mundo eletrônico que mostram seus lançamentos de games e também as novas tecnologias do mercado. A E3 – “Electronic Entertainment Expo”, ou em português “Feira de Entretenimento Eletrônico”, teve seu inicio em 1995 e desde então acontece anualmente na cidade de Los Angeles na Califórnia no Los Angeles Convention Center. Segundo os organizadores da feira, a E3 desse ano teve cerca de 300 expositores que receberam mais de 45.600 visitantes de mais de 90 países diferentes, superando a feira de 2009 que recebeu 41 mil pessoas entre jornalistas, analistas, investidores, produtores, lojistas e visitantes.


Nós do Programa Enter fomos os primeiros da região Sul de Minas a mostrar no ano passado um “resumão” da feira e como prometido, neste sábado mostraremos a primeira parte do especial E3, começando com a empresa de Bill Gates que mostrou varias novidades do X Box 360. Aqui em nosso blog comentaremos os lançamentos dos games desse ano, então apertem seus cintos, pois nós te levaremos para um mundo onde o entretenimento eletrônico é levado a sério!


Crítica de Cinema: Shrek Para Sempre

Posted by Programa Enter

Por: Ronaldo D'Arcadia

No último capítulo da história de Shrek temos reviravoltas, apelo visual e um “Viveram Felizes para Sempre” ao quadrado.

O ogro preferido do público vai se aposentar, pelo menos é o que todos afirmam. Baseado no livro infantil “Shrek!” de William Steig, a vida deste querido (melhor dizendo, temível) ogro já virou tema musical da Broadway, de parques de diversões, especiais de TV, e claro, rendeu quatro longas metragens, sendo este último “Shrek Para Sempre”, o derradeiro episódio final.

A história é mais ou menos assim: “Era uma vez” um ogro chamado Shrek, que havia realizado diversas proezas em sua vida. Salvou uma linda princesa e se casou com ela. Enfrentou dragões, salvou reis, rainhas e reinados, enfrentou uma gangue de peso saída diretamente dos contos de fadas. Mas nada havia lhe preparado para a terrível “agonia” do casamento. O que antes parecia um sonho se mostrou um pesadelo. Se o inferno é repetição então Shrek estava lá. Todo dia a mesma coisa, ele já não lembrava como era ser temido e desprezado como todo ogro de verdade deve ser. Em meio a essa desilusão particular, o grandalhão recebe uma oferta tentadora de Rumpelstiltskin, um homenzinho enganador que, assim como seu nome, é bem invocado. A proposta oferecida é de Shrek passar um dia como um ogro normal, sem filhos, sem comitivas de turistas dando risadas dele indo ao banheiro, e por ai vai.

Claramente Shrek aceita, e literalmente aterrissa nesta diferente “Tão Tão Distante”, onde seu amigo Burro tem medo dele, o Gato de Botas é uma verdadeira bola de pelos, e sua amada Fiona nem ao menos o conhece, ela se tornou uma guerreira que lidera uma horda de ogros mal encarados. Até ai tudo bem, o problema é que Rumpelstiltskin tem algumas cartas na manga, e pode colocar em cheque a própria existência de Shrek. Mas no final “o beijo do amor verdadeiro” sempre pode salvar o verdão, o problema é que ele, “o amor verdadeiro”, parece mais difícil de ser alcançado desta vez.

A arte visual de “Shrek Para Sempre” impressiona. Pela primeira vez em 3D, o filme tem seus elementos muito bem explorados pela nova mania tecnológica da atualidade. Profundidades bem trabalhadas e uma nítida evolução de movimentos e expressões dos personagens em geral. Shrek parece simplesmente real frente ao espelho encarando sua crise de meia idade, tentando se convencer de que ainda é um ogro mau.

Em muitos quesitos o filme decepciona. Mesmo apresentando uma abordagem nova, o roteiro peca em um ponto crucial para a série: o humor. Apesar de se fazer de engraçado em alguns momentos, as cenas mais bem trabalhadas parecem ser as de ação e drama, deixando a comédia no piloto automático. É claro que comparar este quarto filme com os dois primeiros pode parecer forçar a barra (pois afinal um acerto é sempre mais fácil quando um personagem ainda está fresco), mas basta uma analise superficial para percebemos que está sequência traz pouco daquele celebrado humor ácido que a DreamWorks deu vida. Os momentos engraçados existem, principalmente com o Gato de Botas, com o vilão Rumpelstiltskin e, esporadicamente, com alguns ogros vendedores de “tapioca”, mas perto dos feitos do passado realmente é um retrocesso. Infelizmente o Burro perdeu muito de seu charme, e se antes era considerado um dos pontos máximos de humor da obra, neste não passa de coadjuvante raso.

Outro ponto falho é a distanciação dos temas musicais, outra marca da franquia. Com uma canção aqui e outra ali, a trilha simplesmente esquece as emblemáticas cenas de seus filmes antecessores, que traziam tributos a clássicos da música inseridos de forma inteligente na história, como “Immigrant Song” do Led Zeppelin, ou “Live and Let Die” de Paul McCartney e Wings, ou mesmo a “I Need A Hero” de Bonnie Tyler.

Se na parte musical o filme falha, na área dos contos de fadas ele pelo menos acerta. Inserindo novos personagens, a história mantém seu conceito de brincar com entidades clássicas desta nossa verdadeira mitologia ocidental moderna. Começando pelo próprio vilão Rumpelstiltskin, que vem do conto da menina fiadora que transforma palha em ouro, de autoria dos irmãos Grimm. Também dos Grimm temos “O Flautista de Hamelin”, mais conhecido como encantador de ratos, sendo que aqui ele encanta praticamente qualquer coisa, pois sua flauta 2.0 não perdoa nada nem ninguém. Além destas novas adições, o longa, devido a sua temática que aborda um universo paralelo, explora melhor outros personagens, como os próprios ogros, pois convenhamos, o Shrek e a Fiona não devem ser os únicos da espécie em “Tão Tão Distante”.

No final, “Shrek Para Sempre” é um filme mediano. Longe de ser excepcional como os dois primeiros exemplares da franquia, este último episódio traz um roteiro previsível. Mas com seu 3D muito bem utilizado e alguns bons momentos de ação, comédia e drama, temos uma opção válida para um fim de semana com os filhos. E novamente, “viveram felizes para sempre”.


Crítica de Cinema: Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar

Posted by Programa Enter

Por: Ronaldo D'Arcadia

O novo filme do mestre Hayao Miyazaki é perfeito do inicio ao fim. Com uma voz única, o diretor nos apresenta a incrível história de amizade entre Sosuke e a menina peixe Ponyo.

Para alcançarmos o ângulo perfeito de apreciação do cinema de Hayao Miyazaki, primeiramente precisamos nos desprender totalmente de qualquer outra linguagem cinematográfica dominante. Isso às vezes é complicado, pois nas realidades claramente alternativas do diretor, o que impera são suas influências e sua criatividade inovadora mediante a cultura oriental.

Desde seu começo humilde, com “O Castelo de Cagliostro”, Miyazaki seguiu uma trilha de evolução que chamou a atenção do mundo, fato que alcançou seu ápice com o sucesso de crítica “A Viagem de Chihiro”, que levou Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2002, além de ganhar o Oscar de melhor animação em 2003. Logo em seguida veio “O Castelo Animado”, talvez mais belo e harmonioso do que seu filme anterior.

Comparações a parte, essas duas obras memoráveis deixaram todos muito curiosos em relação aos próximos passos do diretor. E assim nasceu “Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar”.Financiado pelos estúdios Disney, Miyazaki novamente encontra o equilibro perfeito para contar sua história de amizade.

Ponyo é um ser que vive no oceano. Não é um peixe, é algo mais, algo fantástico como uma sereia. De aparência estranha, é apenas corpo, cabeça e olhos, e vive com seus muitos irmãos, todos idênticos, mas ironicamente menores, fazendo de Ponyo uma espécie de “irmã mais velha”, cargo que possibilita atitudes diferenciadas, como por exemplo ir passear próximo as praias humanas, onde fatidicamente existem seus riscos. Após escapar de uma rede de coleta de lixo (muito lixo - crítica inserida de forma simples, mas contundente), Ponyo fica presa em uma garrafa, e acaba indo parar na costa. Lá é encontrada por Sosuke, um menino esperto que prontamente a ajuda, e assim se afeiçoa ao bichinho.

Mas a relação entre o garoto e o ser fantástico é um perigo para o equilíbrio natural de nosso mundo, e é por isso que forças desconhecidas, vindas dos sete mares, tentaram um resgate de emergência. Mas de qualquer forma, o pequenino peixe não deixará que o afastem dessa nova realidade que encontrou. Ponyo quer ser humana, e consegue se transformar em uma menina de verdade. O resultado desta persistência por um encontro causa efeitos devastadores, maremotos, mas esta união é profunda, e nada parece mudar isso.

Se em “A Viagem de Chihiro” e “O Castelo Animado” Miyazaki nos jogou de cabeça em universos completamente únicos, em “Ponyo...” ele inverte a jogada e introduz um universo único em nosso mundo. Existe mistério por trás da existência de Ponyo. Ela vive com seu pai, um antigo humano muito atrapalhado que é o responsável pelo bom funcionamento dos mares. Ele cuida de sua prole com muito afinco, e segue as ordens da mulher e mãe dos filhotes, ninguém menos que uma deusa dos oceanos. É interessante então analisar que o diretor se afasta do mítico ao levar Ponyo para dentro da casa de Sosuke. Muito mais do que uma simples menina, ela é uma entidade da natureza e constantemente surpreende seu novo amigo com proezas mágicas, como por exemplo, transformar um barquinho de brinquedo em um barco de verdade.

A evolução biológica, e fantasiosa, de Ponyo é fantástica e crível dentro de sua realidade. Completamente dominadas pelo o instinto, as cenas são conduzidas com maestria, nos levando absorver a evolução do ser, que vai do pequenino peixinho de personalidade forte, até a menina de comportamento extremamente cognitivo e, acima de tudo, feliz.

É claro que o deslumbre visual é outro fator muito importante. Usando técnicas de animação únicas, o filme é belo como seus antecessores. Personificações que variam entre a perfeição da modelagem, ao escracho costumeiro das formas (tão famosas entre os orientais). O mundo subaquático não segue um padrão realista e linear igual às animações americanas. Os peixes parecem criações espontâneas, ilusórias, e muitas vezes surreais. Miyazaki, pop e antenado, cria dentro deste cenário algumas curiosidades que só ele mesmo para imaginar, como por exemplo, a conexão entre as raças, onde Ponyo consegue através de uma espécie de água viva se conectar a outro peixe maior, ficando assim em uma cabine natural, onde controla os movimentos desse amálgama de seres.

Pode parecer impossível tentar comparar animações americanas (Pixar, por exemplo) com esta obra, mas semelhanças existem, principalmente no quesito natural de seus eventos. Enquanto um lado consegue explorar personalidades complexas em brinquedos, e emocionar (e muito) com elas, o outro lado utiliza a surrealidade de uma garota correndo sobre o mar revolto atrás de seu melhor amigo. Mesmo com estes cenários aparentemente fugazes, a compreensão da mensagem final é perfeita.

Colocando então Ponyo em terra firme, Miyazaki opta por abordar o cotidiano da família classe média de Sosuke. A mãe Lisa trabalha em um asilo de idosos, o pai do garoto trabalha no oceano, e se comunica com a família (que mora bem próxima da costa) por meio de códigos de luz (morse). A abordagem do diretor não poderia ser mais realista, e este talvez seja um fator de destaque do longa, um fator que aproxima ainda mais seu cinema do público mundial, mas sem perder sua essência primordial. A correria do dia a dia, uma tarde na escola, o trabalho com as velhinhas, tudo inserido a favor da história que está contando. A trilha sonora, carregada de sentimento é uma ode as obras nipônicas, e se destaca como ponte de ligação entre as cenas. No elenco de dubladores ocidentais estão Cate Blanchett, Noah Cyrus, Matt Damon, Tina Fey e Frankie Jonas, mas com certeza o áudio original em japonês é infinitamente superior devido à expressividade do idioma.

E é assim que “Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar” funciona do começa ao fim. Com roteiro e personagens inspirados, o diretor conta sua história como uma lenda de sabedoria. Talvez o desfecho possa parecer demasiadamente correto, mas este é um toque oriental que em nada afeta a obra. Acredite, eu gostaria de explorar muitos outros elementos nesta crítica, mas me falta espaço, é impossível abordar todo o universo de Ponyo em poucas palavras. Fazendo uma clara referência a seu “A Viagem de Chihiro”, Ponyo e Sosuke em certo momento se encontram frente a um túnel misterioso no meio da mata. Metaforicamente, ali seria a entrada para o mundo fantástico de Miyazaki, um lugar onde não dar uma espiada parece impossível.

Quem Foi Herbert Richers?

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Por Kadu Lopes

Quem nunca ouviu essa nostálgica frase nos filmes dublados? E quem nunca se perguntou: Quem diabos é Herbert Richers? Com uma comunidade no orkut de mais de 10 mil membros, o nome Herbert Richers se tornou  um ícone da cultura pop do país. Parece besteira, mas entre versões como Marshmallow, AIC Rio, Gota Mágica, etc, ela é a que mais se destacou por se tratar de um nome de uma pessoa. Muitos acham que o nome é fictício, mas na verdade o Herbert existe!
 
Hebert nasceu em Araraquara no interior do estado de São Paulo e aos 19 anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá começou a trabalhar com o seu Tio no maior Laboratório Cinematográfico do Brasil, e em 1950, oito anos depois de chegar nas terras fluminenses, fundou sua própria empresa a Herbert Richers S.A. Depois disso muita coisa aconteceu, produziu filmes como “Os Cafajestes”, “Meu Pé de Laranja Lima”, "O Assalto ao Trem Pagador", "Vidas Secas", "Bonitinha, Mas Ordinária", "Pão de Açúcar", "Selva Trágica", além de ser um dos precursores da dublagem no Brasil.

Foi ele que introduziu a dublagem como a conhecemos no Brasil, com a ajuda de ninguém menos que Walt Disney. O motivo dessa técnica ser fundamentada em nosso país foi péssima qualidades  das legendas da época, e unidas a TV preto e branco, e sem definições, devia ficar uma maravilha!

Resolveram então colocar vozes nos filmes pra dar mais qualidade para a distribuição, o que tornou a vida daqueles que não sabiam ler, e as pessoas que queriam algo de qualidade para assistir, mais fáceis.

Um dado interessante é que a empresa hoje em dia lança cerca de 150 horas de filmes, 70% da dublagem exibida nos cinemas. Isso explica o porquê de tantas vezes ouvirmos o “Versão Brasileira Herbert Richers” nos filmes que assistimos dublados.

Fora isso, Herbert possui um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina, com mais de 10 mil m2 e ainda hoje trabalha com dublagem (Lógico) filmagens e legendas.
  
Infelizmente em 2009 Hebert Richers faleceu aos 86 anos de idade, mas com certeza ele ficará eterno em nossa memória, pelo menos nós que nascemos na década de 70 e 80 nunca vamos esquecer a famosa frase “Versão Brasileira Herbert Richers”.

Ouça a nostálgica frase :

 

Clipe Musical: Marron 5

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Por Kadu Lopes


Depois do sucesso estrondoso de “It Won't Be Soon Before Long”, (álbum que vendeu mais de 2,5 milhões de cópias só nos Estados Unidos e cerca de 5 milhões no mundo), a banda americana “Marron 5” lançará seu novo trabalho no dia 21 de setembro, intitulado “Hands All Over”. Enquanto ele não chega, o vocalista Adam Levine, em entrevista para a revista Rolling Stone, disse que o título do álbum fala:

“Sobre desesperadamente tentar fazer as coisas funcionarem, mas ao mesmo tempo, tentar lavar suas mãos de algo, também. É o desespero de querer que tudo funcione de alguma forma, mas estar frustrado pelo fato de que não funciona.”

O Primeiro single chamado “Misery” já tem seu vídeo clip, que você pode conferir abaixo.


O Novo e Velho Amigo da Vizinhança!

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Por Kadu Lopes

Há algum tempo atrás descobrimos que não teriamos mais uma seqüência da saga do Homem Aranha, e sim uma reformulação de seu universo nas telonas, assim como Batman e Superman. Desistiram da produção o diretor Sam Raim (que conduziu os três filmes da franquia), e o ator Tobey Maguire, que interpretava o personagem. Agora foi anunciado no dia 1º de Julho que o novo “cabeça de teia” será Andrew Garfield, em uma nova adaptação que mostrará o inicio da saga do amigo da vizinhança, desde da picada da aranha radioativa até suas aporrinhações na escola.

Andrew ficou conhecido por seus papéis em "Leões e Cordeiros" e "O Mundo Imaginário do Dr.Parnassus". Para ganhar o papel ele concorreu com nomes de peso como Zac Efron, Daniel Radcliffe e Robert Pattinson. O filme, que deve começar a ser gravado em dezembro, terá o roteiro de James Vanderblit e direção de Marc Webb. O longa tem previsão de estréia para julho de 2012 e será lançado em 3D.

Se for o Universo Ultimate vai ficar perfeito!


Ser Nerd está na Moda!

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Há algum tempo venho me deparando com várias séries dedicadas a Não-Nerds mas com temáticas nerd, caraterizadas com a inserção de ficção cientifica em seu enredo e piadas a base de histórias em quadrinhos. Bom, primeiro vamos a uma breve explicação do que vem a ser o termo nerd:

Nerd é um termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas atividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras atividades mais populares. Por essa razão, um nerd é muitas vezes excluído de atividades físicas e considerado um solitário pelos seus pares. Pode descrever uma pessoa que tenha dificuldades de integração social e seja atrapalhada, mas que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.  Segundo uma definição de Lia Portocarrero Amancio, "…é o rapaz (ou moça) que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) colecionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar."
                                                          

Existem vários sub-grupos, como os Geeks, Gamers, RPGistas, Cosplayers, Otakus, etc, etc, etc... que eu nem vou aprofundar mais, o importante é entender que existe está vasta gama de gêneros que podem ser relacionados ao mundo nerd. Nas séries atuais da televisão temos algumas que mostram o mundo desses aficionados, que servem tanto para os nerds, quanto para os não-nerds.

Exemplo disso é a renomada série “Lost”, criada por JJ Abrams, que traz um mundo que explora várias facetas da ficção científica, psicologia, filosofia, entre outras coisas que são do cotidiano imaginativo dos fãs. Temos também o sitcon “The Big Bang Theory” que mostra a vida desse público, e cativa pela ingenuidade e sua dificuldade de socialização. Temos também "Vampire Diaries", para os nerds adolescentes e que curtem a série "Crepúsculo". A repaginada “V” , um remake de uma série de 83 que conta a história de uma raça de alienígenas que chega a Terra com aparentes propositos pacíficos, mas na verdade a dominação do mundo é sua missão primordial.



Mas foi a série "The Guild" que me chamou a atenção (servindo de inspiração para este tópico). Ela é online e foi criada especialmente para o youtube. O espetáculo gira em torno da vida de um clã chamado de "The Knights of Good", que desempenham inúmeras horas de um jogo MMORPG (Jogo de RPGonline). A história centra-se em Codex, a Sacerdotisa que tenta levar uma vida normal depois de um de seus companheiros de guild, chamadoWarlock Zaboo, aparece em sua porta. O sucesso da série possibilitou parcerias com grandes marcas como MSN, XBOX Live e Zune, e as duas primeiras temporadas estão sendo vendidas em DVD.



A série é bem segmentada, e essa sim pode ser considerada “De Nerds para Nerds”. A obra nos mostra que o mundo dessas pessoas, que antes sofriam muito preconceito (hoje ainda existe muito), mudou drasticamente com a polarização de sua cultura, veiram a tona então histórias antes destinadas para um grupo especifico, e que agora podem ser assistidas por todos.